Estratégia com Engajamento: o poder do planejamento participativo para impulsionar performance

Por que algumas estratégias de negócio ganham força na execução enquanto outras se perdem no meio do caminho?

Essa pergunta já atravessou muitas organizações — e talvez sua resposta esteja menos na lógica do planejamento e mais na forma como ele é construído.

Em um cenário cada vez mais complexo, marcado por mudanças constantes, diversidade de perspectivas e desafios interdependentes, o sucesso de uma estratégia não depende apenas da sua elaboração técnica. Ele está diretamente ligado ao nível de engajamento das pessoas que serão responsáveis por colocá-la em prática.

E engajamento, como sabemos, não se decreta — se constrói.

Estratégia como construção coletiva (e não Top Down)

Diversos estudos vêm demonstrando que pessoas tendem a se engajar mais na execução de algo quando participaram da sua construção. Um levantamento da Harvard Business Review, por exemplo, mostra que empresas que adotam abordagens participativas no planejamento estratégico têm até 60% mais chances de alcançar os objetivos definidos, especialmente porque aumentam o senso de pertencimento e clareza do time.

Esse dado dialoga com o que propõe o psicólogo organizacional Richard Ryan, ao afirmar que

a autonomia é uma das principais fontes de motivação intrínseca no ambiente de trabalho.

Quando colaboradoras e colaboradores têm espaço para contribuir com a direção da organização — e não apenas responder a ela — eles se sentem mais comprometidos com os resultados.

O que torna o planejamento estratégico participativo tão potente?

1. Maior adesão à execução: pessoas se engajam mais com aquilo que ajudaram a criar.

2. Visões mais amplas e realistas: ao incluir diferentes níveis da organização, o planejamento incorpora múltiplas perspectivas, antecipando riscos e ampliando oportunidades.

3. Alinhamento entre cultura e estratégia: o processo participativo favorece conversas corajosas, liberação de tensões e fortalecimento de vínculos, reforçando a coesão do time.

4. Capilaridade na comunicação: líderes se tornam multiplicadores conscientes da estratégia, ampliando o entendimento e a consistência na ponta.

5. Senso de pertencimento: ao cocriar, as pessoas se reconhecem na estratégia e na cultura que a sustenta. Isso gera engajamento real — e não apenas adesão superficial.

Como temos feito na prática: o que é o Building Together

Na Fractal, desenvolvemos uma metodologia própria de planejamento estratégico participativo chamada Building Together. Mais do que uma sequência de etapas, ela é uma jornada de escuta, alinhamento e cocriação.

Tudo começa com uma fase profunda de diagnóstico, onde realizamos entrevistas individuais com lideranças e colaboradores. Essa escuta sensível ajuda a identificar as tensões, prioridades, percepções internas e tendências externas que impactam o negócio. O objetivo é compreender não apenas para onde a organização deseja ir, mas de onde ela está partindo — com honestidade e sem atalhos.

Na sequência, conduzimos encontros presenciais com foco em criar conexão, liberar tensões e fortalecer vínculos. Só então entramos na cocriação dos direcionadores estratégicos, dos princípios culturais e das ações-chave que sustentarão o ciclo de evolução da organização.

O resultado é um plano, estruturado e, acima de tudo, legítimo. Porque foi construído por quem irá liderar a sua realização.

E para garantir que essa estratégia não fique só no papel, conduzimos também um segundo momento voltado ao desdobramento estratégico e à sustentação da execução nos times.

Estratégia não é só sobre futuro. É sobre o agora.

Planejar não é apenas prever. É criar realidades possíveis com quem vai construí-las. Por isso, defendemos que a estratégia precisa nascer da escuta e da conexão — e não da imposição e da urgência.

Ao transformar o planejamento em um espaço de cocriação, damos um passo além da técnica: acessamos a inteligência coletiva que sustenta a cultura e, consequentemente, os resultados. Porque performance não se constrói apesar das pessoas — se constrói com elas.

E você?

Como tem construído as estratégias da sua organização?

Elas nascem com quem vai executá-las - ou apenas chegam prontas?

Se quiser conversar mais sobre como transformar seu planejamento estratégico em um processo vivo, engajador e coerente com o futuro que deseja construir, conheça o Building Together.

Será um prazer cocriar com você.